Entenda o que é a autoestima e aprenda 14 atitudes poderosas que ajudarão a melhorar a sua!

autoestima

Várias coisas interferem em nosso bem-estar: o trabalho, a relação que temos com as outras pessoas, nossas inseguranças e medos, os momentos de lazer etc. Além de tudo isso, existe uma coisa que é ainda mais importante para que nos sintamos bem. Estou falando da autoestima.

Essa avaliação que fazemos de nós mesmo é, sem dúvida, o que mais impacta no nosso dia a dia. Por isso, neste texto vou te explicar o que essa palavra realmente significa, quais são seus impactos na sua vida e como você pode melhorar a sua autoestima. Gostou da proposta? Então, continue a leitura!

O que é autoestima?

Autoestima é a avaliação que fazemos sobre nós mesmos, podendo ser positiva ou negativa. Essa avaliação é feita com base em como percebemos nossos sentimentos, emoções, crenças, ações, comportamentos ou conhecimentos.

Em outras palavras, é como nos vemos e o valor que nos damos. Como você se enxerga? Se acha feio? Bonito? Inteligente? Divertido? Sem graça? Competente? Incompetente? Tudo isso são valores e eles têm relação com sua autoestima.

Como você pode ver, essa avaliação pode ser feita tanto para cima quanto para baixo. Dependendo de como me estimo, posso me achar feio ou bonito. Isso independe da nossa aparência, já que tem muito mais a ver com se sentir bem consigo mesmo.

Por isso que quando falamos de autoestima precisamos falar, também, de baixa autoestima e de autoestima elevada. Afinal de contas, elas são os dois extremos desse assunto. Vamos lá?

Baixa autoestima

A baixa autoestima é a estima mais conhecida. Se você não saiu do planeta nos últimos anos, deve ter reparado que as redes sociais estão cheias de pessoas com esse estado psíquico, não é mesmo?

É tanta gente falando que está triste, que não confia em si mesmo, que tem medo de arriscar, que fica procrastinando, que não gosta do próprio corpo, que não consegue uma namorada(o), que não gosta do corpo, que se sente incompetente, entre outras coisas.

O que é isso? Todas essas lamentações podem ser resumidas em uma única frase: “eu não acredito em mim, não me acho capaz e não gosto do que sou”.

Isso é a baixa autoestima. Nela nós nos avaliamos de forma negativa, somos pejorativos com nossos comportamentos, pensamentos e com o nosso corpo. Acreditamos que não merecemos nada e que nossos talentos são limitados.

Além disso, é comum que a baixa autoestima venha acompanhada de alguns sintomas. São eles:

Culpamos os outros pelos nossos problemas e erros

Assumir o próprio erro é algo complicado. Quando fazemos isso ficamos expostos, vulneráveis ao que as outras pessoas podem dizer ou pensar. Sendo assim, preferimos não refletir sobre o assunto. É mais fácil colocar a responsabilidade de tudo em outra pessoa e não olhar para nós mesmos.

Não aceitamos nossas limitações

Quando temos baixa autoestima nós nos sentimos mal por não conseguirmos fazer algo, mas não entendemos que ninguém é bom em tudo. Acreditamos que essa incapacidade é porque não somos capazes de nada e nos sentimos mal. Temos dificuldade em lidar com nossa inaptidão.

Temos timidez exagerada

Se você não está bem consigo, é provável que também não consiga ir bem no relacionamento com outras pessoas. A Timidez é um excelente exemplo disso. Ficamos inseguros com relação ao que as outras pessoas pensam sobre nós, por isso preferimos nos isolar.

Afinal de contas, não sabemos o que eles acharam da nossa voz, cheiro, jeito de conversar, assuntos, e vários outros aspectos que nos fazem ser quem somos, não é mesmo? Além disso, acreditamos que as outras pessoas vão ver em nós os mesmos defeitos que vemos.

Isso nos assusta, porque não querermos uma confirmação de que não somos capazes.

Sentimos medo da rejeição

Como acreditamos ser incapazes, temos medo de que as outras pessoas encontre nossas “falhas”. Acreditamos que todo mundo que entrar em contato com a gente vai perceber os mesmos erros e defeitos que nós remoemos todas as noites antes de dormir.

Essa constante insegurança cria o medo da rejeição. Temos medo de nos expormos para os outros, de nos declarar, de entregar um trabalho, de fazer uma proposta e ganhar, como resultado dessa exposição, uma resposta negativa.

Buscamos por elogios e reconhecimento externo

Uma pessoa com baixa autoestima é alguém sem confiança. Ela vê defeitos demais em si mesma e não consegue acreditar que outras pessoas podem vê-la de forma diferente. Sendo assim, ela depende da confirmação constante.

É como se ela não acreditasse que está sendo elogiada. Não só isso: depois de algum tempo sem receber elogios ou confirmações, a pessoa com baixa autoestima volta a se sentir mal

Não confiamos em nós mesmos

A falta de estima própria também faz com que a pessoa não confie na sua capacidade de execução. Ela pode deixar de aceitar uma promoção, ou desistir de um relacionamento, apenas porque não acredita ser capaz de cumprir com as exigências das outras pessoas envolvidas.

Procrastinamos e temos preguiça

Quando estamos com baixa autoestima sentimos que não conseguimos fazer nada bem. Se é assim, porque gastar nosso tempo tentando algo? É aí que entramos em um ciclo vicioso de procrastinação e preguiça.

Dessa forma, podemos justificar a má execução dos trabalhos — caso realmente fique ruim e alguém venha questionar — pela nossa falta de dedicação, não de competência.

É como se fosse uma forma de se defender da dura realidade que é ter que reconhecer publicamente que não temos habilidade para executar alguma tarefa. Em vez de nos expormos assim, dando o máximo de nós, preferimos procrastinar e usar isso de desculpa para justificar o resultado dos nossos trabalhos.

Constantemente nos comparamos com outras pessoas

Já que não confiamos em nós mesmos e nem nos elogios que recebemos, precisamos ficar constantemente nos comparando. Tentamos entender o quão ruim somos em relação às outras pessoas.

Nossa competitividade vai às alturas

Enquanto nossa autoestima está baixa, nossa competitividade só aumenta. Tentamos competir por tudo, sempre nos comparando com as outras pessoas. Fazemos isso para termos um parâmetro, uma forma de saber o quão bem (ou mal) estamos em relação a quem está perto de nós.

Não acreditamos que somos rápidos o bastante, mas se ganharmos uma corrida essa insegurança reduz um pouquinho, não é mesmo? No final das contas, a competição nada mais é do que um meio mais “seguro” para nos compararmos com as pessoas.

Não sabemos lidar com críticas

Se não temos autoconfiança, duvidamos de nossas habilidades e precisamos de elogios e confirmações constantes, qual seria a pior coisa que poderia acontecer? Exatamente! Receber críticas!

Quando estamos nesse estado psíquico de baixa autoestima, não nos sentimos bem e acreditamos que todos veem em nós os mesmos defeitos que vemos. Quando somos criticados é como se fosse uma confirmação disso — e é bem mais fácil de acreditar do que quando recebemos elogios.

Depois de receber a crítica, podemos ficar nervosos, brigar, xingar e atacar a outra pessoa. Essa é nossa única defesa, já que não conseguimos discordar de quem nos criticou; e talvez até concordemos com a pessoa.

Nos sentimos incapazes

Quando a baixa autoestima nos afeta, sentimo-nos incapazes. Se duvidamos de nós mesmos e de nossas habilidades, como teríamos confiança para fazer algo, não é mesmo?

Tentamos inferiorizar as pessoas

Para não nos sentirmos tão mal, nos tornamos muito críticos. Inferiorizamos outras pessoas, apontamos seus defeitos e tentamos fazê-las parecerem menos capazes. Essa é uma das formas de alguém com baixa autoestima não ficar tão mal ao se comparar.

Tendemos ao perfeccionismo

Você se lembra que eu falei que a autoestima é uma avaliação que fazemos de nós mesmos? Então. Quanto mais exigente for a avaliação, menos conseguiremos cumprir com nossas próprias exigências.

É como se a vida fosse uma prova. Só que essa tal prova foi feita por um professor carrasco e você simplesmente não consegue acertar nenhuma questão.

Por isso é tão comum encontrarmos pessoas com baixa autoestima que são perfeccionistas. Elas exigiram tanto de si mesmas que acabaram perdendo a confiança que tinham.

Não conseguimos reconhecer nossas próprias vitórias e conquistas

Outro grande sintoma da baixa autoestima é que não conseguimos reconhecer nada do que fazemos. Como nossas expectativas estão nas alturas e constantemente nos avaliamos para baixo, fica difícil enxergar as coisas que realmente concretizamos.

Acreditamos, por exemplo, que o trabalho que foi entregue não estava bom o bastante. Por isso pensamos que não temos vitórias ou conquistas — não por elas não existirem, mas sim porque não as enxergamos como elas são.

Autoestima elevada

No caminho oposto ao que falamos até agora, existe também a autoestima elevada. Ela acontece quando nos estimamos positivamente, aceitamos quem somos, reconhecemos nossos méritos e respeitamos nossos limites.

Alguém com a autoestima elevada é capaz de trabalhar, namorar, estudar e ser feliz. Essa pessoa busca se aprimorar a cada dia, se sente bem com suas realizações, tenta arrumar suas falhas e não se deixa intimidar por dúvidas internas.

Não é que o estado mental de autoestima elevada faça de você um super herói, tá bom? Mas… é quase isso. Você se sente capaz, acha que pode fazer tudo — ou, ao menos, vale a pena arriscar e se der errado não é como se fosse o fim do mundo, não é mesmo?

Pessoas com essa mentalidade são mais sorridentes, conseguem dormir bem e levam a vida de uma forma mais leve.

Assim como no caso da baixa autoestima, a autoestima elevada tem alguns sintomas. São eles:

Ficamos mais confiantes

Quando nos conhecemos e entendemos nossas verdadeiras habilidades, fica fácil ser confiante. Sabemos exatamente o que podemos fazer e quando estamos arriscando. Além disso, o fracasso é visto como só mais um aprendizado, então tudo bem errar de vez em quando.

Toda aquela pressão de ter que ser o melhor, de competir e de ter que fazer tudo perfeito é deixado para trás.

Somos abertos a críticas

Se nós nos vemos da forma que realmente somos — sem nos supervalorizar e nem nos menosprezar —, as críticas começam a ser entendidas como dicas, como sugestões para melhorarmos a cada dia. Uma autoestima elevada é aquela que lhe permite reconhecer que não é perfeito, mas também que tem ótimas qualidades.

Nos tornamos mais centrado e seguro

Uma das grandes vantagens de nos conhecermos — sim, o autoconhecimento é a base da autoestima elevada — é que sabemos o que queremos. Não gastamos nosso tempo com coisas que não fazem sentido para nossa vida.

Isso nos torna pessoas mais centradas. Além disso, ao seguir o caminho que escolhemos ficamos seguros. Não temos mais aquela sensação de estarmos “perdendo tempo”.

Nos sentimos à vontade na própria pele

Nossa pele, nosso corpo, nosso comportamento e nossos pensamentos. O quão difícil é gostar dessas coisas?

Uma pessoa que se conhece bem, e que desenvolveu uma autoestima elevada, sabe como ficar confortável consigo mesmo, aceitando suas imperfeições e reforçando os talentos que foram adquiridos ao longo da vida.

Deixamos o teatro de lado

Quando nos sentimos bem e estamos confortáveis em nossas peles, deixamos o teatro de lado. Ficamos naturais, espontâneos, sem criar um personagem para agradar outras pessoas. O importante, ao menos para quem tem a autoestima elevada, é ser autêntico.

Aceitamos nossos próprios defeitos

Você se lembra que eu falei que pessoas com baixa autoestima sempre se avaliam para baixo? Então, na autoestima elevada o que acontece é que temos uma visão mais realista de nós mesmos, conhecemos nossos defeitos e os aceitamos, porque eles fazem parte de nós.

Além disso, entendemos que eles não nos fazem sermos inferiores. Muito pelo contrário: é graças aos nossos defeitos e às nossas qualidades que somos únicos, diferentes, especiais. Ninguém é igual a você e esse é um dos motivos.

Construímos relações mais saudáveis

Outra coisa muito interessante sobre a autoestima elevada é que ela nos deixa menos dependentes das outras pessoas. Não ficamos presos a alguém só por causa de elogios ou por insegurança. Com isso, conseguimos construir relações mais saudáveis, baseadas na parceria entre duas pessoas.

Em outras palavras: a dependência emocional sai e o trabalho de equipe entra na sua vida — e isso vale para todas as relações: namoro, casamento, trabalho, família, entre outras.

Você vira a sua prioridade, mas sem egoísmo

Agora vou te contar um segredo, okay? Sabe quem é a pessoa mais importante da sua vida? Isso mesmo. VOCÊ!

Quando entendemos isso — e a nossa autoestima precisa estar boa para que essa reflexão aconteça — percebemos que o mais importante é nos dedicar a nós mesmos. Mas, olha só: não estou falando de egoísmo aqui, tá bom?

Sempre devemos cultivar bons relacionamentos, ajudar outras pessoas e trabalhar em prol de um mundo melhor. Estou falando sobre prioridades. Afinal de contas, como você vai mudar o mundo, ou construir um bom relacionamento, sem conseguir nem mesmo se amar e se colocar em primeiro lugar?

Importância da autoestima

Depois de tudo que vimos até aqui, você provavelmente já percebeu o quão importante é a autoestima, não é mesmo? Ela é uma das ferramentas mais importantes que o ser humano tem para lidar com centenas de situações.

A forma como você se vê influencia diretamente no seu comportamento.

— E, como funciona essa influência?

— Que interferência, na prática, uma boa autoestima tem em nossas vidas?

É isso que veremos agora!

No trabalho

Quando estamos em um ambiente corporativo a autoestima tem um papel incrível. Ela nos dá meios para sermos mais proativos. Graças a isso podemos assumir mais responsabilidades — se o chefe está precisando delegar, porque não aceitar o desafio? — e nos relacionar melhor.

Como não ficamos tímidos, muito menos dependentes de elogios e reconhecimentos, ganhamos mais liberdade para trabalhar. Assim, podemos colocar nossas ideias em prática, apresentar os resultados e escutar, sem medo das críticas, o feedback de nossos líderes e chefes.

No relacionamento com seu parceiro

Outro impacto muito legal da autoestima no seu dia a dia é no relacionamento amoroso. Sem a dependência afetiva, você e seu companheiro são muito mais livres para fazer o que quiserem. Isso ajuda a reduzir os ciúmes e aumenta a admiração que um tem pelo outro.

Dessa forma, o relacionamento pode ser construído com base no companheirismo e na colaboração. Relações assim tendem a durar muito mais tempo do que quem começa a ter um relacionamento apenas para suprir a própria demanda afetiva.

No relacionamento com sua família

Família é uma coisa complicada, não é mesmo? Não importa o quanto você goste da sua, em algum momento ela lhe tirará do sério — tenho certeza que já tirou várias vezes, inclusive. Certa vez, na época da faculdade, um de meus professores falou:

— “Se não fosse pelas famílias, nós [psicólogos] não teríamos emprego.”

Tenho que concordar com ele. O a família é, normalmente, um ambiente de conflito e companheirismo. Algumas pessoas querem controlar sua vida, algumas querem te ajudar e outras apenas querem comparar suas conquistas com as de outras pessoas — como aquela tia no jantar de Natal.

Quando temos a autoestima elevada essas coisas deixam de nos fazer mal. Passamos a ver esses acontecimentos como se fossem parte da rotina da família. Não nos ofendemos, não brigamos, não tentamos nos impor. Aceitamos que é assim que algumas pessoas pensam e que isso não mudará, independentemente do que façamos.

Ao ter todos esses pensamentos em mente e, principalmente, aceitar a si mesmo, você conseguirá lidar com sua família de uma maneira muito mais calma. Quem sabe até vire um ponto de referência para quem busca ajuda.

Na convivência com amigos

Assim como no relacionamento amoroso, a falta de carência afetiva ajuda muito na hora de se relacionar com seus amigos. Você deixa de lado aquela história de ficar precisando de um novo elogio a cada cinco minutos e passa a aproveitar o tempo com as pessoas.

Além disso, ao se aceitar, você fica mais à vontade para ser você mesmo nas relações. Isso significa que as amizades serão mais profundas e verdadeiras — e, quem sabe, durarão para a vida toda!

Na melhoria do mundo

Além de todas essas áreas que a autoestima elevada interfere na sua vida, ela também afeta a forma como você muda o mundo.

Uma pessoa com autoestima elevada é alguém com autoconhecimento, autoconfiante, aberto a críticas e disponível para ingressar em boas relações, correto? Pois, olha que legal: são justamente as pessoas com esse perfil que criam ideias inovadoras.

São elas que inovam e mudam o mundo, sempre arriscando e pondo à prova suas verdadeiras habilidades.

Na frente do espelho

Somado a tudo isso, a autoestima elevada te deixa mais bonito. Parece brincadeira — ou mágica, talvez? —, mas é a mais pura verdade.

Quando nos aceitamos e nos gostamos, tudo muda na nossa vida. Dentre todas as mudanças, uma delas é a beleza. Mantemos nossa postura mais ereta, sempre estamos sorrindo e nos mostramos mais abertos para o mundo.

Como resultado, nos vemos mais belos na frente do espelho. Além disso, outras pessoas também percebem essa mudança em nossa aparência — pode ser, até, que você comece a receber alguns olhares a mais na hora que sair na rua.

Quais são os 6 pilares da autoestima?

A autoestima é muito bacana, muito divertida, muito importante, mas ainda falta um pouquinho de ciência neste texto, concorda?

Então, fique tranquilo que chegou a hora. Esse é o momento de você entender quais são as bases da autoestima. Interessante, não é mesmo?

Em 1994 um psicoterapeuta canadense chamado Nathaniel Branden publicou um livro exatamente sobre esse assunto. O título da obra é: “Six Pillars of Self-Esteem” (Os seis pilares da autoestima, em tradução livre).

A parte mais interessante é que Branden fala com muita propriedade sobre o assunto. Ele ficou mundialmente conhecido por seu trabalho na área da Psicologia da Autoestima. Em seu livro, Branden discorre sobre as seis atitudes (ou pilares) que devemos desenvolver para ter uma boa autoestima.

Ficou curioso para saber quais são eles? Então, vamos lá!

1. Atitude de viver conscientemente

A primeira atitude que você precisa desenvolver é a de viver conscientemente. Isso traz maturidade e segurança para nossas decisões.

Viver conscientemente, segundo Branden, é buscar conhecer tudo que envolve nossas ações, propósitos, valores e objetivos. Devemos nos comportar da forma como conhecemos, sem fazer coisas por impulso e sem colocar a culpa em elementos externos.

Se você fez algo, entenda porque o fez. Não culpe sua mãe, sua namorada ou seu chefe. Lembre-se: a responsabilidade de suas ações, bem como a motivação para elas, é, antes de mais nada, sua!

2. Atitude de autoaceitação

Como já vim falando ao longo do texto, sem se aceitar é IMPOSSÍVEL ter autoestima. Não tirei essa ideia do nada. Ela veio dos “Seis pilares da Autoestima”.

A autoaceitação é uma atitude importantíssima. Ela existe quando nos valorizamos e aceitamos que somos capazes e somos importantes. É a autoaceitação que nos permite dizer não para outras pessoas e nos colocar como prioridade em nossas vidas.

Quem se aceita vira dono do seu destino, entende seus próprios comportamentos e tem um futuro promissor.

Não estou dizendo que é para você conviver com seus erros ou imperfeições. Todos podemos mudar e melhorar, mas para isso é preciso, antes de qualquer coisa, aceitar quem somos e o que somos.

3. Atitude de autorresponsabilidade

A atitude de autorresponsabilidade tem relação com assumir a responsabilidade por tudo, absolutamente T-U-D-O, em nossas vidas. Temos que reconhecer que nossos objetivos, nossos comportamentos, a realização de nossos desejos e a consciência com a qual trabalhamos é de nossa responsabilidade.

Não devemos culpar ninguém, não devemos justificar nossos comportamentos em função de outras pessoas. É verdade que às vezes tomamos algumas decisões levando em conta como nosso comportamento afeta as pessoas ao nosso redor, mas temos que concordar que, mesmo nesse casos, a decisão foi nossa, não é?

Se erramos, devemos assumir o erro, pedir perdão — se for necessário —, corrigir os equívocos, aprender as lições que esse erro nos ensina e seguir em frente. Se a responsabilidade é sua, os erros precisarão ser assumidos com mais frequência, mas também é mais fácil de mudar.

Sempre se lembre de uma coisa muito importante: mudar é evoluir!

4. Atitude de autoafirmação

De acordo com Branden, temos que nos autoafirmar, ou seja, aceitar quem somos, o que desejamos e o que acreditamos. Devemos viver sem máscaras, assumindo nossa verdadeira identidade e honrando nossas escolhas e comportamentos.

É errado mudar apenas para agradar outras pessoas ou para ser aceito em algum grupo. Precisamos autoafirmar nossos defeitos e habilidades, nossas características positivas e negativas. Sempre de maneira clara, coerente, consciente e sem agressividade.

Veja bem: não é o mundo que precisa nos aceitar. Nós é que temos que nos autoafirmar. Quando fazemos isso o mundo a nossa volta nos aceita. Quem não gosta vai embora, quem gosta fica ainda mais próximo.

5. Atitude de intencionalidade

Você conhece aquela famosa frase do Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar, vida leva eu”?

Então, apague-a da sua memória! Não podemos deixar a vida seguir sem rumo. Precisamos de objetivos produtivos e metas a curto, médio e longo prazo.

A vida precisa ter intencionalidade. É dessa forma que fazemos planos, que acompanhamos nosso progresso e que alcançamos nossos sonhos. Sem isso não é possível desenvolver a autoconfiança, porque fica muito difícil entender nossa evolução ao passar dos anos.

Hoje você saberia dizer o que aprendeu nos últimos três ou quatro anos? O que mudou em sua vida? O quão mais perto você chegou de seus objetivos? Se a resposta for negativa, é porque a quatro anos atrás você não criou metas para se guiar.

Além disso, uma vida com intencionalidade é uma vida com sentido. Qual é o sentido da sua vida?

6. Atitude de integridade Pessoal

Devemos, acima de tudo, ser congruentes. Nossos ideais, convicções, crenças, comportamentos e critérios precisam ser integrados. Em outras palavras, não podemos ficar nos contradizendo. Nossos comportamentos não devem ir contra nossos valores, por exemplo.

Seja íntegro consigo mesmo. Assuma, sim, suas falhas. Conserte os danos que você causou e se comprometa a mudar — mas, se você se comprometer, é para fazê-lo com a real intenção de mudar.

A integridade nos protege, deixa nossa consciência limpa, faz o sono ser tranquilo e o dia a dia bem vivido. Ela nos mostra que estamos seguindo o nosso objetivo de vida. Ao sermos congruentes tudo conspira a favor da nossa autoestima.

Como melhorar a autoestima com 14 atitudes fantásticas?

Agora você já sabe o que é a autoestima, já viu o impacto que ela tem em sua vida e até aprendeu o que um psicólogo fala sobre os pilares desse estado psíquico. Com tudo isso em mente, me diga: você quer melhorar sua autoestima?

Se a resposta foi “sim”, este tópico é para você! A seguir falarei sobre quatorze atitudes fantásticas que precisam ser adotadas no seu dia a dia para elevar sua autoestima e viver com mais felicidade e confiança. Vamos lá?!

1. Se conheça profundamente

A primeira atitude que você precisa ter, para qualquer coisa na vida, é a de se conhecer profundamente. O autoconhecimento é a base de tudo. É por meio dele que você entende seus comportamentos, seus objetivos, suas escolhas e suas motivações.

Saiba o que você gosta e o que não gosta. Entenda quais são seus desejos físicos, o que você quer realizar e como se sente em cada situação. Conheça seus sentimentos!

Quanto mais você se conhecer, mais saberá quais são seus limites, suas habilidades, suas qualidades e seus defeitos.

2. Se aceite independentemente de qualquer coisa

Se conhecer de verdade é um processo longo e trabalhoso. Entretanto, ele não é seu único desafio para conquistar uma boa autoestima. Além de reconhecer tudo que é seu (pensamentos, sentimentos, comportamentos, desejos etc.), você precisa se aceitar.

Aí entra a parte mais complicada. É preciso se aceitar da forma como você é. Tudo bem se quiser mudar um ou dois “defeitos”, a autoaceitação vai muito além disso.

Estou falando que você precisa se aceitar independentemente do que as outras pessoas achem de você. Aceite seus fetiches mais diferentes, aceite suas ambições, suas manias, seus comportamentos exagerados, sua alegria e suas escolhas.

Sinta-se bem na sua pele!

3. Reconheça seus méritos

Outra atitude importantíssima para desenvolver a autoestima é aprender a reconhecer nossos próprios méritos. Quando não nos conhecemos, e não temos ciência de nossas capacidades, podemos incorrer no erro de acreditar que nossas conquistas vieram por pura sorte.

Isso é um erro grave. Se quisermos crescer, evoluir e melhorar a autoestima diariamente, precisamos reconhecer nossos méritos. É claro que às vezes teremos sorte e que outras pessoas podem nos ajudar, mas sempre temos que contribuir para conquistar algo.

Então, comece a aceitar que você é capaz e que pode, sim, realizar várias coisas ao longo da sua vida.

4. Seja a sua prioridade o tempo todo

A prioridade da sua vida precisa ser você. Não se coloque como inferior ou como menos importante. Todas as pessoas têm seu valor, com você não pode ser diferente. Então, pare de colocar os outros em primeiro lugar e comece a se priorizar.

Busque seus objetivos, fique em relacionamentos saudáveis, cuide da sua saúde mental, se divirta e alcance seus sonhos!

5. Não se compare com ninguém

Chega de comparações!

Acredito que você já entendeu o quão prejudiciais são as constantes comparações que fazemos, não é mesmo? Elas precisam acabar! Quando temos uma autoestima elevada e nos aceitamos, não precisamos ficar nos comparando para nos sentirmos melhores.

O inverso também é válido: quando paramos de nos comparar passamos a olhar mais para nós mesmos e isso nos ajuda a melhorar nossa autoestima.

6. Confie em si mesmo em todos os momentos

Confie em você!

Quanto mais você se conhecer, e mais entender seus limites, mais confiante você será. Não fique arrogante — isso não é legal! —, apenas seja sincero sobre suas próprias capacidades.

Se souber fazer algo, faça! Se não souber, busque aprender ou, então, deixe sem fazer.

O importante é confiar em si mesmo e não se menosprezar ou desmerecer.

7. Aceite seus erros, mas não se martirize

Errar é humano, errar duas vezes é normal e errar três vezes é esperado. Todo mundo erra — e erra várias vezes. Isso não é um problema. O erro nada mais é do que a prova de que você tentou algo, mas não teve sucesso. É só isso que ele representa.

Por esse motivo, você precisa aceitar seus erros. Reconheça quando estiver errado, peça desculpa caso seu comportamento tenha afetado outras pessoas e siga em frente. Ficar se martirizando não vai levar você a nada, a não ser a uma autopiedade tóxica que prejudicará sua vida e suas relações.

8. Assuma a responsabilidade das suas ações

Só é possível aceitar seus erros e reconhecer suas conquistas se você entender que tudo na sua vida acontece por sua causa. Assuma a responsabilidade por suas ações e pare de ficar colocando a culpa em outras pessoas.

Quando entendemos que nossa vida é fruto do que fazemos, somos muito mais livres para mudar, melhorar e evoluir. Por outro lado, se acreditamos que somos vítimas da sorte ou do que outras pessoas fazem, nossa vida sempre continuará a mesma, já que “não tenho culpa se minha vida está assim”.

9. Pare de competir e comece a fazer amigos

A competição é outro dos grandes traços da baixa autoestima. Competimos para nos comparar, para nos sentirmos melhores que os outros e para tentar, desesperadamente, receber algum reconhecimento público, já que nós não nos reconhecemos.

Esse comportamento é muito danoso. Quando ganhamos ficamos felizes. Nosso ego fica inflado e recebemos elogios. Por outro lado, ao perder nos achamos incapazes, incompetentes e, o pior de tudo, inferiores a quem ganhou.

Além disso, na competição sempre existe um perdedor e um ganhador. Dificilmente você terá um bom relacionamento com as pessoas se ficar competindo com elas. Então, tenho uma proposta: pare de competir, faça mais amizades, seja você mesmo e comece a se reconhecer!

10. Elimine a culpa e viva mais levemente

Por mais que seja necessário se responsabilizar pelas suas ações, a culpa nunca é uma coisa boa. Culpa é aquele sentimento negativo causado por uma reavaliação de um comportamento passado. Como desaprovamos tal comportamento, sentimo-nos mal.

O problema é que a culpa não serve para nada. Ela só vai te atrapalhar a dormir, mas não vai ajudar a melhorar sua vida e nem a consertar o erro. Então, que tal deixar ela de lado? Em vez de viver com culpa, viva com responsabilidade.

Assuma seus erros, assuma seus comportamentos e faça o que for possível para ser uma versão melhor de você mesmo a cada dia.

11. Considere que suas experiências são únicas

Não generalize suas experiências. Cada pessoa é única. Se respeite, considere que sua vida é especial e que você é diferente das outras pessoas. Esse é o caminho para se sentir bem consigo mesmo.

Imagine, por exemplo, que duas pessoas vão ao cinema. Elas têm gostos parecidos e por isso sentiram vontade de assistir o mesmo filme. Ao final, uma delas diz que amou tudo, a outra fala que achou horrível. O que aconteceu?

Mesmo as duas tendo assistido ao mesmo filme as experiências foram completamente diferentes. O mesmo vale para tudo na vida.

12. Agradeça sempre que possível

Quando estamos bem com nós mesmos, seguros e confiantes, sabemos o que é de nossa responsabilidade e o que não é, correto? Nesse caso, quando alguém nos ajuda ou nos da alegria, devemos agradecer.

Precisamos reconhecer o esforço das outras pessoas. Isso nos faz reconhecer nosso próprio esforço também, além de ajudar a criar um mundo mais agradável.

13. Comemore cada vitória

Nenhuma vitória é pequena o bastante que não mereça ser celebrada. Reconhecer nossos méritos é uma das coisas mais importantes que precisamos fazer. Então, sempre que você se superar: comemore!

Não tenha vergonha de comemorar porque conseguiu correr por cinco minutos a mais na academia, porque conseguiu cumprir as metas da empresa ou porque percebeu que ama o seu marido ou a sua esposa. Comemore cada uma das vitórias, principalmente as pequenas — são elas que fazem a vida ser boa.

14. Viva um dia de cada vez, mas se planeje

Aproveite cada um dos seus dias. Curta a caminhada, aprenda a gostar dos processos e pare de querer fazer tudo com pressa só para atingir seus objetivos.

Quando curtimos o que estamos fazendo, o nosso dia a dia fica muito mais divertido. É importante dar um passo de cada vez e ir aproveitando o momento. Claro que precisamos fazer planos, mas eles não devem ser o único motivo de nossa felicidade.

Se você quer correr uma maratona, por exemplo, que tal começar a gostar de correr diariamente? Aproveite a corrida, sinta prazer ao caminhar, curta o tempo que passa na esteira.

Quando a maratona chegar você estará preparado, mas também terá aproveitado todo o treinamento.

Se você conseguir fazer esse pensamento acontecer naturalmente na sua vida, garanto que tudo ficará muito mais gostoso e que levantar da cama não será mais um grande desafio.

Como a psicoterapia pode ajudar?

Durante todo o texto você provavelmente percebeu que a base da autoestima é o autoconhecimento e a autoresponsabilização. Esses dois conhecimentos são muito complicados de serem adquiridos. Normalmente levamos anos para nos conhecer de verdade.

A psicoterapia serve para acelerar esse processo. Ao contratar o serviço de um psicólogo você conseguirá refletir melhor sobre quem é, entender a razão dos seus comportamentos e ter uma visão mais clara sobre seus desejos e objetivos, bem como aprenderá a lidar com seus sentimentos.

Então, esse serviço pode ser usado para facilitar o desenvolvimento da sua autoestima. Ele é como se fosse um atalho. O mais interessante é que você nem precisa ir para até um consultório para falar com o psicólogo. Hoje já existe a psicoterapia online, então dá para falar com um excelente profissional sem sair de casa.

Ah, se você tem alguma dúvida sobre esse serviço, me chame no WhatsApp. Assim posso te orientar melhor. Clique aqui para me enviar uma mensagem!

SOBRE O AUTOR: Sou um psicólogo (CRP 04/51810) dedicado a ajudar pessoas a desbloquearem seu potencial máximo e alcançarem o sucesso em suas vidas. Minha missão é clara: eliminar as barreiras que impedem você de prosperar. Entendo que a jornada do desenvolvimento pessoal pode ser complexa, e é por isso que minha abordagem é sempre empática e flexível. Acredito que cada pessoa é única, com sua própria história, desafios e objetivos. Você não será rotulado aqui; em vez disso, exploraremos juntos o que está por trás de suas ações, pensamentos e aspirações. Com mais de 7 anos de experiência, estou comprometido em fornecer resultados tangíveis. Trabalho com abordagens baseadas em evidências, sempre considerando o contexto individual. Quer dar um passo em direção a uma vida mais plena e completa? Clique aqui e agende sua primeira consulta comigo!

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