Tipos de relacionamento: conheça os principais modelos!

Tipos de relacionamento

Como psicólogo, frequentemente me perguntam sobre as diferentes configurações de relacionamentos que existem no mundo de hoje. Desde monogâmicos até poliamorosos, de heterossexuais a homossexuais, existem muitos tipos diferentes de arranjos nos quais as pessoas se envolvem. Hoje falaremos sobre alguns dos tipos de relacionamentos mais comuns e entenderemos como eles funcionam.

Quer entender um pouco mais sobre cada modelo de relacionamento? Gostaria de descobrir sobre novos formatos e maneiras de se relacionar amorosa ou sexualmente com alguém? Busca entender como diferentes tipos de relacionamento funcionam na prática? Então, este texto é para você!

Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o tema! — Bom, todas as dúvidas não, o tema é extenso, mas prometo tentar ao menos esclarecer um pouco sobre esse assunto para você.

Compreendendo a Importância dos Diferentes Tipos de Relacionamentos

Relacionamentos amorosos são uma construção social e cultural que tem evoluído ao longo do tempo. A forma como definimos o amor, os relacionamentos e até mesmo os papéis de gênero mudaram ao longo da história e continuam a mudar à medida que nossa sociedade evolui.

Por exemplo, no passado, o amor era frequentemente visto como uma questão prática, onde as pessoas se casavam por motivos financeiros ou sociais. Foi somente durante a era romântica que o amor passou a ser associado a emoções intensas e paixão.

Hoje, temos ideias mais diversas sobre como o amor pode ser, incluindo relacionamentos poliamorosos, relacionamentos abertos e uma maior aceitação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.

E note como é impactante essa questão cultural: em algumas culturas casamentos arranjados ainda são comuns — a Índia é um bom exemplo aqui —, enquanto em outras o foco está em encontrar um parceiro com base em interesses e valores compartilhados — bastante comum na visão ocidental, não é mesmo?

Além disso, os papéis e expectativas de gênero também podem influenciar nosso entendimento sobre relacionamentos. Hoje, no Brasil, é relativamente comum encontrarmos casais nos quais ambas as pessoas trabalhem fora de casa, o que é um contraste enorme com nosso passado, no qual os homens carregavam a expetativa de serem os principais provedores financeiros, enquanto as mulheres assumiam mais responsabilidades domésticas — hoje acontece a chamada “dupla jornada” para uma parte significativa das mulheres.

Em outras palavras, tanto o formato das relações (monogâmica, poligâmica, aberta etc.) quanto os papeis que desempenhamos na relação (provedor, cuidador, companheiro etc.) mudam de acordo com o contexto sócio cultural que estamos inseridos.

Porque precisamos falar sobre os tipos de relacionamento?

Além da noção histórica, social e cultural sobre as relações, também precisamos entender como que diferentes arranjos de relacionamentos funcionam. O motivo para isso é interessante e pode fazer toda a diferença no seu relacionamento— juro!

Em primeiro lugar, entender os diferentes tipos de relacionamentos nos ajuda a construir e manter relacionamentos saudáveis. Isso porque podemos identificar o que funciona e o que não funciona para nós e para outras pessoas.

Esse conhecimento serve de parâmetro para estabelecermos limites e nos comunicar efetivamente com nossos parceiros, levando a relacionamentos mais saudáveis e felizes. Até mesmo porque é muito mais fácil falar sobre algum incômodo ou necessidade se você conseguir identificá-los, correto?

Em segundo lugar, entender os diferentes tipos de relacionamentos nos dá o incrível poder de apreciar e respeitar a diversidade. Diferentes culturas, sociedades e grupos — mesmo dentro de uma mesma cultura — têm diferentes costumes e práticas em relação aos relacionamentos.

Quando passamos a conhecer essas práticas conseguimos deixar o preconceito de lado e começamos a, de fato, entender como pessoas com visões, valores e bagagem cultural diferente dos nossos se relacionam.

Em terceiro lugar, e provavelmente é o ponto mais importante para você, reconhecer os diferentes tipos de relacionamentos é fundamental para o nosso crescimento e desenvolvimento pessoal.

Essa noção de diversidade nos leva a pensar mais sobre nosso próprio comportamento. Consequentemente, conseguimos nos conhecer melhor, identificar nossas vontades e desejos, além de facilitar o nosso entendimento sobre quais modelos de relacionamentos e quais parceiros são mais compatíveis conosco.

Quais são os principais tipos de relacionamento atuais?

Agora, como prometido, vamos conhecer os principais tipos de relacionamentos que existem atualmente. Talvez eu acabe deixando algum de fora. Se isso acontecer, pode me pedir para falar sobre o assunto nos comentários e prometo que incluo no texto.

Vamos lá?

1. Relacionamento monogâmico

Relacionamentos monogâmicos são um tipo de arranjo romântico onde dois parceiros se comprometem exclusivamente um ao outro, tanto emocional quanto sexualmente. Quando duas pessoas decidem ser monogâmicas, elas estão concordando em compartilhar suas vidas uma com a outra e estar lá uma para a outra nos bons e maus momentos.

Um dos benefícios dos relacionamentos monogâmicos é o profundo nível de consciência e conexão que pode ser formado entre os parceiros. Como o relacionamento é exclusivo, os parceiros podem concentrar toda a sua energia um no outro, o que pode levar a um conhecimento mais aprofundado a respeito do outro — o que tende a gerar um senso de intimidade muito gostoso, diga-se de passagem.

Outro benefício das relações monogâmicas é a sensação de segurança que ela pode proporcionar. Saber que seu parceiro está comprometido com você, e só você, pode ajudar a diminuir os sentimentos de ciúme e insegurança, que podem ser comuns em relacionamentos não monogâmicos — mas apenas quando há um comprometimento real.

No entanto, é importante notar que relacionamentos monogâmicos exigem esforço e compromisso de ambos os parceiros. Comunicação, honestidade e respeito mútuo são essenciais para fazer um relacionamento monogâmico funcionar. Também é importante entender que a monogamia não é para todos, e não há nada de errado em escolher um tipo diferente de relacionamento que funcione melhor para você.

2. Relacionamento aberto

Relacionamentos abertos são um tipo de relacionamento romântico em que os parceiros concordam em ter intimidade com outras pessoas além de seu parceiro principal. Nesse arranjo, os parceiros são comprometidos emocionalmente um com o outro, mas são livres para explorar sua sexualidade com outras pessoas fora do relacionamento.

Um dos benefícios dos relacionamentos abertos é a liberdade e autonomia que podem proporcionar aos parceiros. Essas relações permitem que os parceiros explorem seus desejos e interesses sem se sentirem limitados pelas normas tradicionais de relacionamento monogâmico.

No entanto, é importante ressaltar que os relacionamentos abertos exigem um alto nível de comunicação e confiança entre os parceiros. Ambos devem ser honestos e transparentes sobre seus desejos e intenções, além de precisarem se comprometer em zelar pela saúde do outro, praticando sexo seguro, por exemplo.

Relacionamentos abertos não são para todos, e é importante entender que eles exigem um conjunto único de habilidades (como lidar com o ciúmes, por exemplo) e limites (as regras que vão reger a relação) para fazê-los funcionar.

Mas para quem está interessado em explorar essa alternativa, ela pode proporcionar uma experiência de conexão e autoconhecimento profunda.

3. Relacionamento poliamoroso (Poliamor)

Os relacionamentos poliamorosos são um tipo de relacionamento no qual os parceiros estão abertos a ter mais de um relacionamento romântico ao mesmo tempo. Nesse modelo de relação, os envolvidos se envolvem emocionalmente e, caso o acordo permita, fisicamente com outros parceiros fora do relacionamento “principal”.

Vale dizer que quando falamos sobre relacionamento poliamoroso é comum que não exista um “relacionamento principal”, mas sim um relacionamento inicial e outros que foram sendo formados com o tempo. A proposta deste modelo é justamente permitir que ambos os parceiros tenham mais de um relacionamento por vez, seja com dedicação emocional ou investimento sexual.

O poliamor requer um alto nível de comunicação, honestidade e respeito mútuo entre os parceiros — sim, essa é uma constante em qualquer relacionamento de longo prazo e saudável, seja com um ou vários parceiros. É importante estabelecer limites claros e priorizar a segurança emocional e física de todos os parceiros envolvidos.

O poliamor não é para todos, assim como os demais modelos de relacionamento. No entanto, esse tipo de relacionamento pode proporcionar uma experiência intensa de amor e conexão com mais de uma pessoa simultaneamente.

4. Relacionamento casual

Relacionamentos casuais são aqueles nos quais os parceiros se envolvem em um relacionamento físico e/ou emocional sem qualquer expectativa de compromisso ou exclusividade. Essas relações podem assumir várias formas, desde encontros casuais, “ficadas”, “rolo”, “contatinho” e mais várias outras definições.

Em acordos casuais, os parceiros são livres para explorar seus desejos e interesses sem se sentirem limitados por uma obrigação com o relacionamento. Apesar disso, relacionamentos casuais exigem, sim, comunicação clara e respeito mútuo entre os parceiros para evitar mal-entendidos ou sentimentos feridos — em outras palavras, é preciso deixar claro que aquela relação é apenas casual e confirmar com a outra pessoa se ela concorda com isso.

Relacionamentos casuais podem ser uma maneira divertida e emocionante de explorar sua sexualidade ou de se conectar com alguém sem compromisso. Contudo, quem busca um compromisso a longo prazo pode se sentir traído ou desvalorizado em uma relação casual.

5. Amigos com benefícios

Amigos com benefícios, ou amizade colorida, é um relacionamento casual em que dois amigos se envolvem em atividades sexuais sem os laços emocionais e as expectativas normalmente associadas a um relacionamento romântico. É como o próprio nome sugere: a relação que predomina é a de amizade, mas com um “extra” de contato físico.

O acordo é consensual e baseado no respeito e compreensão mútuos. Ambas as partes são livres para ver outras pessoas se assim o desejarem, e o relacionamento é focado exclusivamente no prazer físico. Mas é sempre importante ter atenção a como a outra pessoa está se sentindo, já que responsabilidade afetiva vale para todos, mesmo nesse caso.

O relacionamento do tipo amigos com benefícios pode ser ideal para pessoas que gostariam de explorar mais a intimidade sexual sem o compromisso de um relacionamento sério. Uma vez que a amizade favorece essa intimidade, e o sexo é apenas “algo a mais” em uma relação que já existia antes. O que pode, para algumas pessoas, ser mais confortável e prazeroso que o relacionamento casual com desconhecidos.

6. Relação de dominação e submissão

Relacionamento de Dominação e submissão (D/s) é um modelo e relação em que um parceiro assume um papel dominante, enquanto o outro assume um papel submisso, engajando-se em uma dinâmica de troca de poder. O parceiro dominante assume o controle, toma decisões e dá ordens, enquanto o parceiro submisso obedece e segue sua liderança.

Esse tipo de relacionamento requer acordo mútuo, onde ambas as partes estabelecem limites claros e negociam termos para garantir uma troca de poder segura e respeitosa. Nesse caso, estamos realmente falando sobre as “regras” da relação, ou seja, qual é o limite dessa submissão e desse poder que é dado.

Por exemplo: meu parceiro pode decidir sobre como me visto para o trabalho? Para algumas pessoas isso seria aceitável — e, porque não, desejável —, para outras passaria de um limite que não é mais confortável.

Esses acordos vão desde o estabelecimento dos limites até regras para “pausar” o D/s e discutir sobre a relação. Normalmente casais adeptos desse estilo de vida têm uma “palavra de segurança” para sinalizar que ambos precisam sair do papel, seja de dominador ou submisso, e lidar com determinada questão de maneira, digamos, mais ortodoxa.

Os relacionamentos de Dominação e submissão podem ser uma oportunidade excitante para os indivíduos explorarem sua sexualidade e envolverem-se em fantasias e fetiches. Bem como é uma oportunidade para experimentar dinâmicas de poder completamente novas em um relacionamento.

Contudo, vale sempre a ressalva de que essas dinâmicas de poder exigem alto grau de confiança e respeito mútuo, colocando como peça central da relação a priorização pela segurança e o bem-estar de ambos os parceiros.

7. Relacionamento tóxico

Relacionamento tóxico é um tipo de relacionamento destrutivo que pode prejudicar um ou ambos os parceiros. Ele se manifesta em várias formas de abuso, como emocional, verbal, físico ou sexual. Um ou ambos os parceiros podem exibir comportamentos controladores ou manipuladores, incluindo ciúme, possessividade ou busca constante de validação.

Ao permanecer em um relacionamento tóxico as pessoas envolvidas começam a apresentar sinais do mal que essa relação pode propiciar, como aumento de ansiedade, medo, baixa autoestima, insegurança e uma constante sensação de “pisar em ovos”, como se qualquer comportamento, por mais bem intencionado que ele seja, pudesse gerar uma nova crise.

Esse tipo de relacionamento pode afetar negativamente a saúde mental e física, levando inclusive ao aparecendo de transtornos e síndromes como bulimia, anorexia, depressão, transtornos de ansiedade (Transtorno de Estresse Pós-traumático, Síndrome do Pânico, Transtorno de Ansiedade Generalizada etc.), dentre outros.

Além disso, o âmbito da vida social de ambos os parceiros também pode sofrer. Não raramente, quem está em um relacionamento tóxico tende a se isolar, se afastando de amigos e familiares. O que, a longo prazo, dificulta até mesmo o processo de buscar ajuda, já que, graças ao afastamento, não existem pessoas próximas a quem recorrer.

É crucial reconhecer os sinais de um relacionamento tóxico, como sentir-se esgotado, ansioso ou infeliz com seu parceiro. Buscar ajuda e apoio é vital se você estiver passando por essa situação ou suspeitar que um ente querido possa se enquadrar nessa descrição.

8. Relacionamento à distância

Um relacionamento à distância (LDR) ocorre quando dois parceiros românticos estão separados pela distância, o que pode ser causado por vários motivos, como trabalho, educação ou obrigações familiares. Para se manterem conectados, os parceiros em um LDR utilizam diferentes meios de comunicação, como ligações, conversas pelo WhatsApp, videochamadas e redes sociais, além de planejarem visitas periódicas.

Embora os LDRs possam apresentar desafios emocionais, como adquirir intimidade e confiança, e logísticos — não é fácil “encaixar” uma viagem para visitar o amor em um feriado curto ou fim de semana, por exemplo —, eles também oferecem uma oportunidade de crescimento pessoal, independência e fortes habilidades de comunicação.

Como atualmente não fazemos mais distinção entre real e digital — para os mais novos, especialmente aqueles nascidos depois de 2010, antes dizíamos que iríamos “entrar na internet”. Hoje esse conceito parece bobo, não é mesmo? Afinal de contas, a internet está aí, na nossa mão, 24 horas por dia —, é um fenômeno recorrente as pessoas se conhecerem no ambiente online, se apaixonarem, começarem uma relação e só depois se encontrarem pessoalmente pela primeira vez.

Para fazer um relacionamento a distância funcionar, são necessárias expectativas claras, canais de comunicação e planos futuros. Até quando vocês ficarão distantes um do outro? No início do LDR pode parecer fácil ficar afastado, mas pouco a pouco a saudade se torna uma das principais inimigas da relação.

Somado a isso, os parceiros também podem se engajar na interação priorizando o tempo de qualidade. Isso significa fazer atividades em conjunto, mesmo que a distância, focando no relacionamento e nos momentos a dois — pode ser vendo uma série e comentando, jogando juntos ou até “saindo para comer à distância”.

Não se engane: relacionamentos a distância são, sim, muito difíceis e sempre promovem um desafio enorme para o casal. Ficar sem contato físico/sexual, por exemplo, é uma barreira gigantesca. Ainda assim, esse tipo de relacionamento funciona muito bem quando as expectativas estão alinhadas e existe confiança e cumplicidade.

9. Relacionamento assexual

Um relacionamento assexual é um tipo de relacionamento romântico em que um ou ambos os parceiros sentem pouco ou nenhum desejo sexual. Assim, o sexo não fica no centro dessa relação, mas a atração romântica e desejo de intimidade emocional e proximidade sim.

A intimidade física ainda é um aspecto importante de um relacionamento assexual. Os parceiros podem se envolver em intimidade física não sexual, como abraçar ou dar as mãos, como forma de expressar afeto e vínculo um com o outro. A comunicação sobre limites, necessidades e expectativas é crucial para manter um relacionamento assexual saudável e gratificante.

Do mesmo modo que qualquer relacionamento menos “tradicional”, a relação assexual também tem seus desafios em função da sociedade na qual vivemos. Eles podem enfrentar estigma social e incompreensão de outras pessoas que veem o sexo como um componente essencial dos relacionamentos românticos.

Apesar disso, os relacionamentos assexuais oferecem benefícios únicos, incluindo um forte foco na intimidade e conexão emocional e a liberdade de buscar outros interesses e hobbies sem a pressão das expectativas sexuais. E o principal benefício de todos: respeito pela sexualidade do parceiro.

10. Relacionamento heterossexual e homossexual

Relacionamentos românticos podem ser divididos em várias categorias, dentre elas: heterossexuais, que envolvem indivíduos de gêneros diferentes (homens e mulheres), e homossexuais, que envolvem indivíduos do mesmo gênero (homens e homens, mulheres e mulheres).

Apesar de ter colocado as relações homossexuais e heterossexuais nesta lista de tipos de relacionamentos, preciso explicar que essas nomenclaturas não dizem respeito a um formato de relação, mas sim ao perfil de parceiro que cada grupo vai sentir atração.

Em outras palavras, podemos ter casais heterossexuais ou homossexuais em relacionamentos a distância, monogâmicos, poliamorosos, abertos, assexuais, tóxicos, de dominação e submissão.

Enfim, o importante aqui é entender que algumas pessoas se sentem atraídas por pessoas do mesmo gênero (homossexual), enquanto outras se sentem atraídas por pessoas de gêneros diferentes (heterossexual). Ambos os grupos podem ter qualquer formato de relação que quiserem e se sentirem confortáveis.

Apesar das diferenças de gênero ou orientação sexual, todos os relacionamentos românticos bem-sucedidos exigem os mesmos ingredientes-chave, como uma forte conexão emocional, comunicação aberta, respeito mútuo e disposição para enfrentar os desafios juntos.

11. Relacionamento troféu

Relacionamentos troféu são aqueles nos quais a relação é criada em função de características superficiais, como atratividade física, riqueza ou status social. Infelizmente, esses tipos de conexões geralmente carecem de profundidade emocional genuína, intimidade e parceira, servindo ao propósito claro de de inflar o ego (de um ou ambos os parceiros) ou impressionar os outros.

No início da relação, os relacionamentos do tipo troféu têm grande apelo. Afinal de contas, atração física é uma coisa bastante interessante e pode despertar, sim, desejo. Assim como o status social de alguém, ou a riqueza dessa pessoa, podem propiciar experiências únicas.

O problema é que em uma relação romântica, os elementos superficiais não são o suficiente para nutrir um relacionamento de longo prazo. Em vez disso, a parceria tende a vacilar com o tempo, pois carece de uma base emocional forte. A medida que o tempo avança, ambos os parceiros podem se sentir insatisfeitos ou desconectados, dificultando a manutenção do relacionamento.

E agora, como saber qual dos tipos de relacionamento é ideal para você?

Procurar um relacionamento ideal pode ser bastante difícil. Ainda mais dentre tantas alternativas, não é mesmo? Mas é crucial entender o que mais combina com você, assim ficará a comunicação ficará mais fácil e assertiva, seja com um parceiro atual que já faça parte da sua vida ou para encontrar um novo amor.

Para te ajudar a pensar a respeito, separei alguns pontos importantes.

  1. Determine seus valores e prioridades: comece criando uma lista do que é crucial para você em um relacionamento. Isso pode incluir coisas como comunicação, interesses compartilhados, objetivos de vida semelhantes, questões referentes a vida sexual etc.
  2. Analise seus relacionamentos anteriores: avalie seus relacionamentos anteriores e identifique os padrões que funcionaram bem ou não. Pense no que você mais gostava em cada relação e o que mais sentia falta, ambas são informações importantes.
  3. Descubra como você prefere demonstrar e receber afeto: entenda como você demonstra afeto nas suas relações. O que você faz COM ou PARA seu parceiro para que ele se sinta amado? E o que você mais gostava que fizessem em seus relacionamentos anteriores? Caso não consiga chegar nessa resposta sozinho, sugiro dar uma olhada em um texto que fiz focando exclusivamente nesse tema (você pode acessá-lo clicando aqui).
  4. Mantenha a mente aberta: é essencial explorar diferentes tipos de relacionamento, em vez de se limitar a um em particular. Mas essa exploração não precisa ser na prática, combinado? Você pode imaginar como seria ter relacionamentos que tem dinâmicas diferentes das que você estava acostumado. Esteja aberto para descobrir coisas novas e observe o que funciona melhor para você.
  5. Procure aconselhamento: por incrível que pareça, é comum que pessoas ao nosso redor nos conheçam muito bem e até consigam nos orientar. Por isso, converse com amigos e familiares de confiança sobre esse assunto. Caso não se sinta confortável ou ache mais viável procurar uma ajuda especializada, fale diretamente com um psicólogo e peça para marcar uma consulta de psicoterapia para falar sobre relacionamentos. Você pode, inclusive, falar diretamente comigo.

Lembre-se de que encontrar o relacionamento perfeito exige esforço e tempo. Seja paciente e invista sua energia para criar uma conexão gratificante e significativa com seu parceiro, ou para encontrar uma pessoa que consiga te entender e te respeitar por você ser quem é. Seguindo essas dicas, você pode identificar o relacionamento ideal que funciona melhor para você.

SOBRE O AUTOR: Sou um psicólogo (CRP 04/51810) dedicado a ajudar pessoas a desbloquearem seu potencial máximo e alcançarem o sucesso em suas vidas. Minha missão é clara: eliminar as barreiras que impedem você de prosperar. Entendo que a jornada do desenvolvimento pessoal pode ser complexa, e é por isso que minha abordagem é sempre empática e flexível. Acredito que cada pessoa é única, com sua própria história, desafios e objetivos. Você não será rotulado aqui; em vez disso, exploraremos juntos o que está por trás de suas ações, pensamentos e aspirações. Com mais de 7 anos de experiência, estou comprometido em fornecer resultados tangíveis. Trabalho com abordagens baseadas em evidências, sempre considerando o contexto individual. Quer dar um passo em direção a uma vida mais plena e completa? Clique aqui e agende sua primeira consulta comigo!

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