Ícone do site AmbientePsi

Teste de ansiedade: descubra seu nível de ansiedade agora mesmo!

Ansiedade

Não importa quantos anos tenha ou o que faz da vida, você já sentiu ansiedade em algum momento. Isso é uma afirmação, e o motivo é simples: esse estado interno é natural e acontece sempre que temos receio de algo: uma apresentação pública, uma prova, uma entrevista de emprego etc.

Só que nem toda ansiedade é natural e saudável. Quando em níveis muito elevados esse estado interno se torna um verdadeiro problema, e acaba sendo uma das doenças mais debilitantes que conhecemos.

Por isso, neste texto vou te apresentar um teste para a ansiedade, mostrarei a diferença entre ansiedade normal e patológica, e falarei um pouco sobre como tratar os sintomas. Vamos lá?

Teste de ansiedade

Antes de você fazer o teste, uma informação importante: esse não é um instrumento clínico aprovado. Em outras palavras: essa é uma escala de ansiedade que vai avaliar sua mente no dia de hoje, mas não é o mesmo que fazer uma avaliação diretamente com um psicólogo.

Lembre-se disso ao ler os resultados do teste.*

Ah! Esse teste é baseado no teste criado pelos Drs. Spitzer e William, chamado de GAD 7 (Generalized Anxiety Disorder 7).

Escala de Ansiedade GAD-7

Escala de Ansiedade GAD-7

ATENÇÃO: este teste não é um diagnóstico!

Ele deve ser utilizado apenas para que você se oriente e busque ajuda profissional qualificada. No final deste artigo você encontra as instruções de como fazer isso.

*Atenção! O teste não serve como diagnóstico, ele deve ser utilizado apenas para que você se oriente e busque ajuda profissional qualificada (no final do texto você encontra as instruções de como fazer isso).

Quando a ansiedade é normal?

A ansiedade nem sempre é negativa, apesar de ela ter essa fama. Ela é, sim, um sentimento incômodo, um medo de que algo aconteça no futuro. Contudo, isso também é o que nos move.

Parece contraditório, mas olha só: imagine que você tem uma apresentação importante para fazer na próxima semana. Se você estiver super confiante e acreditando que sabe tudo, é bem provável que acabe deixando o trabalho de elaborar suas falas e slides apenas alguns dias antes.

Por outro lado, se você tem receio de que algo dê errado, a chance de fazer esse trabalho mais cedo e conferir algumas vezes, corrigir erros e garantir que tudo está perfeito é muito maior, concorda?

É aí que a ansiedade é boa. Ela é o medo que temos do futuro, mas um medo saudável que nos motiva. Assim como o medo de nos queimarmos, por exemplo, faz com que tomemos mais cuidado ao mexer no fogão.

Ela normalmente aparece como uma insegurança sobre alguma coisa específica. Insegurança sobre conseguir pegar o voo que está marcado, sobre conseguir falar com o chefe tudo que é necessário etc.

Além da insegurança, ela também é acompanhada de um leve aumento nos batimentos cardíacos, pensamentos negativos leves, que você pode ignorar ao se dedicar a alguma atividade, e um pouco de insônia.

Ansiedade patológica: transtornos de ansiedade

Quando a ansiedade fica muito intensa e constante ela pode se tornar um quadro clínico que necessita de tratamento adequado, podendo inclusive evoluir para psicopatologias, como Síndrome do Pânico e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

Existem três grandes diferenças entre a ansiedade natural, ou saudável, e a ansiedade patológica (doença). São elas:

Duração das crises

As crises de ansiedade de uma pessoa saudável duram, normalmente, poucos minutos.

Elas podem durar um pouco mais em situações mais estressantes. Um exemplo disso é a apresentação de trabalhos na faculdade: o estudante fica sentado, vendo outros colegas se apresentando e esperando sua vez de falar.

Nesse caso, o estado interno e os sentimentos negativos podem ir desde a hora que o aluno entra na sala até o momento que ele faz sua apresentação.

Já no caso dos transtornos de ansiedade, seja no início da doença ou com ela mais desenvolvida, o que acontece é que as crises podem durar horas. Elas não passam rapidamente e cada vez ficam mais e mais longas.

Frequência das crises

Pessoas saudáveis têm ansiedade, mas apenas em momentos específicos. Elas não acordam, em uma segunda-feira de feriado, sem nada para fazer, livres de pendências, e começam a ter uma crise de ansiedade.

Mas isso acontece com quem tem algum transtorno de ansiedade ou quem está começando a desenvolver alguma doença relacionada. Essas pessoas sentem esses estados internos e sentimentos negativos com frequência, sem motivo aparente e sem uma causa que pode ser “resolvida”.

No exemplo do estudante que precisa apresentar o trabalho, a ansiedade dele acaba após a apresentação ou após receber a nota. Tem início (trabalho foi passado), meio (acontece a apresentação) e fim (termina a apresentação ou recebe a nota).

No caso do transtorno de ansiedade essa linearidade não existe. A pessoa pode ter uma crise de ansiedade porque saiu de casa, entrou no ônibus ou pensou que um dia morrerá e ficou remoendo esse sentimento negativo.

Intensidade das crises

Outra diferença marcante entre as crises de ansiedade saudáveis e as patológicas é com relação à intensidade.

Pessoas saudáveis têm crises de ansiedade brandas. Por pior que elas possam parecer na hora, a crise não é debilitante. Em outras palavras, mesmo com a ansiedade a pessoa consegue ser funcional: trabalhar, estudar, fazer exercícios e até dormir.

Além disso, as crises brandas têm sintomas como uma leve dor de cabeça, pequena taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), um pouco de suor frio, alguns pensamentos negativos, respiração um pouco pesada e uma dificuldade para dormir.

No caso das crises de ansiedade patológicas o que acontece é o contrário. Durante a crise a pessoa fica paralisada. Ela não consegue se concentrar, respirar direito e às vezes tem dificuldade até para andar, sair de casa ou escrever.

Essas crises são acompanhadas por sintomas intensos, como um medo intenso da morte, sensação de estar tendo uma parada cardíaca, intensa aceleração dos batimentos cardíacos, formigamento pelo corpo, muita dor de cabeça, suor gelado na palma das mãos, visão embaçada, sensação de falta de ar grave (uma quase sensação de sufocamento) e respiração rápida, curta e intensa.

Qual é o verdadeiro risco da ansiedade?

O grande perigo da ansiedade é que ela é uma doença silenciosa, assim como a depressão. No início a pessoa apenas sente alguns sintomas negativos, coisas pequenas que podem ser ignoradas e que rapidamente somem.

Com o tempo, esses pequenos sintomas vão ficando mais intensos e difíceis de controlar. Gradativamente aquela ansiedade vai tomando conta da vida da pessoa. As crises se tornam mais frequentes e generalizadas.

Pode começar com um simples medo de entrar no ônibus, e pouco a pouco essa ansiedade evolui para o medo de andar de carro, o medo de andar de moto, o medo de viajar, o medo de caminhar na rua, até que a pessoa passa a ter medo até mesmo de sair de casa ou dormir.

Quanto mais tempo alguém vive com crises de ansiedade, mais forte fica a doença e mais difícil é o tratamento. E o pior: a ansiedade pode chegar a um nível que a pessoa nem mesmo quer se tratar, por não acreditar que consiga melhorar.

Esse é o verdadeiro problema da ansiedade. Os sintomas são muito ruins, são horríveis, mas o perigo real é o fato de a ansiedade pouco a pouco ir tomando conta da vida da pessoa e a deixando incapacitada, incapaz de fazer qualquer coisa, até mesmo se tratar.

Como tratar a ansiedade?

Ansiedade tem tratamento. E a forma como ele será feito depende do grau da doença e a quanto tempo as crises vêm acontecendo. Quanto mais grave, mais longo o tratamento.

De modo geral, posso dizer que atividade física regular, boa alimentação e uma rotina saudável, com horários para trabalho e para lazer, são grandes aliados desse processo de tratamento. Não é que ao fazer essas coisas a ansiedade sumirá, mas todas essas atividades contribuem para que o tratamento seja mais eficiente e mais rápido.

Agora, falando do tratamento propriamente dito. Existem aqui dois caminhos. O primeiro é o tratamento psiquiátrico, com medicação, em conjunto com a psicoterapia, feita por um psicólogo competente.

Esse método é indicado para pessoas que estão em estado de ansiedade tão grave que a vida delas é totalmente afetada pelos sintomas, ao ponto de ela já tomar decisões importantes de acordo com sua ansiedade (normalmente para evitá-la ao máximo). Nesses casos o auxílio químico (medicamento) é necessário para que seja possível avançar mais rapidamente, e com menos sofrimento, no tratamento com o psicólogo.

A outra alternativa é o tratamento apenas com psicólogo. Esse tratamento é recomendado inicialmente em todos os casos — e a medicação é introduzida caso o psicólogo veja a necessidade de incluir um psiquiatra no tratamento.

Nesse tratamento, o psicólogo faz isso usando várias técnicas e estratégias. Ele ajuda a pessoa a construir uma nova rotina, a controlar os ataques de ansiedade, ter uma vida mais saudável, reconhecer os gatilhos que a têm deixado mal e aprender a lidar com seus estados internos (medo, ansiedade, insegurança etc.).

Além disso, alguns psicólogos, como eu, oferecem o atendimento online. Que é um modo mais fácil, prático e seguro para tratar a ansiedade sem sair de casa. A vantagem do atendimento online é que o psicólogo pode conhecer sua rotina de perto e até criar estratégias de acordo com o que seu ambiente doméstico permite fazer.

Se você precisa de ajuda para iniciar seu tratamento da ansiedade, clique aqui para entrar em contato comigo e entender como posso te ajudar.

Sair da versão mobile